Arquivo Histórico de Macau organiza a exposição “Refugiados de Xangai. Macau (1937-1964)” em comemoração do Dia Internacional dos Arquivos

Data : 20/05/2015

Associando-se à comemoração do Dia Internacional dos Arquivos, o Arquivo Histórico de Macau (AHM), organismo dependente do Instituto Cultural, organiza a exposição “Refugiados de Xangai. Macau (1937-1964)” que estará patente entre 10 de Junho e 6 de Dezembro.  A exposição será inaugurada no dia 9 de Junho, pelas 18:30, nas instalações do Arquivo Histórico de Macau, na Praça do Tap Seac. Realizar-se-ão diversas palestras durante o período da exposição, sendo a primeira palestra em 11 de Junho, das 18:30 às 20:00, na Sala de Conferências do Edifício do Instituto Cultural na Praça do Tap Seac, que será aberta ao público.

Desde os meados do século XIX, a comunidade macaense emigrou para diversas regiões do mundo, e as cidades de Hong Kong e Xangai foram os dois núcleos de maior fixação dos emigrantes macaenses. Com a invasão japonesa de 1937, a II Guerra Mundial e a guerra civil da China, os macaenses residentes em Xangai foram obrigados a regressar a Macau, tendo alguns fixado residência em Macau e continuando outros o movimento migratório para outros países, sobretudo para o continente norte-americano (EUA, Canadá) e Brasil, Portugal, Angola e Moçambique. O Arquivo Histórico de Macau conserva milhares de documentos respeitantes aos movimentos migratórios macaenses, exibindo-se nesta exposição mais de uma centena de documentos, que ilustram os itinerários da diáspora macaense, a preservação do património identitário dos macaenses em integração na sociedade de Xangai, a recepção e o apoio aos refugiados portugueses por parte do Governo de Macau, bem como os documentos reconstituintes da inteira biografia migratória de Clementina Fernandes, refugiada macaense de Xangai no trânsito para outras partes do mundo.

A primeira palestra é proferida pelo Doutor Alfredo Gomes Dias, Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal, na qual o orador vai analizar as características da migração dos macaenses, bem como o sistema de registo dos refugiados portugueses em Macau, as medidas de apoio, de assistência e integração, etc. A palestra será feita em Língua portuguesa, com  tradução simultânea para Cantonês, na Sala de Conferências do Edifício do Instituto Cultural na Praça do Tap Seac. A entrada é livre e aberta à participação de todos os interessados.

A exposição “Refugiados de Xangai. Macau (1937-1964)” estará aberta ao público todos os dias excepto às Segundas-feiras e feriados, das 10:00 às 18:00, no Arquivo Histórico de Macau, na Praça do Tap Seac. Para mais informações, é favor consultar o website www.archives.gov.mo ou contactar o AHM através do tel. 28592919, durante o horário de expediente.

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