O Arquivo de Macau foi criado pelo Diploma Legislativo Ministerial n.o 5 de 28 de Junho de 1952, com o nome de Arquivo Geral de Macau, na dependência dos Serviços da Administração Civil. Com a reestruturação dos Serviços de Educação em 1979, recriou-se o Arquivo Geral de Macau, então baptizado com o nome de Arquivo Histórico. Em 1986, foi integrado no Instituto Cultural de Macau. Em 2016 passou-se a designar por Arquivo de Macau.
O Arquivo de Macau é um organismo dependente do Instituto Cultural da RAEM, tem como missão principal recolher, tratar, preservar e salvaguardar a documentação com valor histórico da RAEM, mas também está aberto ao público. Actualmente as suas unidades de arquivo são constituídas por mais de 70.000 processos, mais de 70.000 imagens, assim como mais de 6.000 volumes em livros e outras publicações, principalmente em suporte papel, incluindo ainda fotografias, slides, fitas de vídeo, discos compactos e outros objectos. O idioma mais comum nos arquivos é o português. O documento mais antigo remonta a 1630.
Sem perder a sua pureza primitiva, o Arquivo de Macau recebe a transferência de valiosos registos dos departamentos governamentais, assim como os arquivos de muitas associações e outras entidades privadas. Além disso, o Arquivo de Macau abriu os arquivos on-line website, em catálogos e serviços de arquivos de imagem digital.